Como Tratar o Pecado

Se você não se preocupa com sua santidade, deve começar a se preocupar com sua salvação. Como crentes, não deveríamos viver cometendo pecado (I Jo 2:1a), mas infelizmente muitos nem estão preocupados em ter uma vida pura, uma vida de comunhão com Deus, o que nos leva a duvidar que tais pessoas sejam verdadeiramente crentes.

Se você não se preocupa com sua santidade, deve começar então a se preocupar com sua salvação! Aqueles, porém, que procuram ser puros e ter comunhão com Deus, às vezes tem a tristeza de sofrer um acidente, isto é, cometer um pecado por falta de vigilância. “Vigiai e orai, para que não entreis em tentação: na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca” (Mt 26:41).

Que fazer nesta hora, então?

Se você estivesse andando pela rua e tropeçasse e caísse, logo levantaria, não é verdade? E daí para frente procuraria não cair mais. Devemos fazer o mesmo com relação ao pecado: “levantar logo” e “procurar não cair mais”.

Infelizmente muitos cristãos “caem” e se demoram a levantar; esperam até ter uma oportunidade para confessar o seu pecado, dando tempo ao nosso acusador de nos acusar diante do nosso Deus (Ap 12:10). Devemos confessar nosso pecado imediatamente, assim que tomamos conhecimento do mesmo. Outros confessam, mas não tomam o devido cuidado para não caírem novamente; não vigiam, e tornam a cometer os mesmos pecados.

O problema destes é “fraqueza espiritual”. Precisam se alimentar mais das escrituras! Precisam ter mais comunhão com Deus e com os irmãos. Não devem faltar nunca às reuniões. Necessitam de orar! Mas orar sem fingimento, orar com sinceridade de coração, confessando explicitamente cada pecado, tratando-o como pecado, e não como uma pequena falha. Também precisam contar à Deus sua fraqueza no combate ao pecado, buscando o auxílio do Senhor.

Não há dúvida de que o Senhor nos salvou para sermos livres, e não escravos do pecado, e somente ele pode nos libertar verdadeiramente desta escravidão. “Todo aquele que comete pecado é escravo do pecado” (Jo 8:34). “Se pois o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres” (Jo 8:36).

Precisamos ficar firmes nesta liberdade, não voltando a cometer os antigos pecados, e nem tão pouco querendo experimentar novos pecados. “Estai pois firmes na liberdade com que Cristo nos libertou, e não torneis a meter-vos debaixo do jugo da servidão” (Gl 5:1).

Irmãos, não escondam os seus pecados, mas confessem-nos. Não repitam os mesmos pecados, mas abandonem-nos.

“O que encobre as suas transgressões, nunca prosperará; mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia” (Pv 28:13).

Liseu M. Altoé

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