Glória Patri

Esta doxologia – “Glória Patri” – é uma dessas heranças mais significativas, pois suas primeiras palavras – “Glória seja ao Pai, ao Filho, e ao Santo Espírito” – foram cantadas pelos cristãos mesmo antes das catacumbas se tornarem um lugar de refúgio e de encontro para o culto a Deus. É quase certo, pois, que essa parte era cantada nesses esconderijos perigosíssimos!

Encontramos em “Sinos” uma referência a uma das mais antigas doxologias, intitulada “Gloria Patri”, ou seja:

“Glória seja ao Pai, ao Filho,

e ao Espírito Santo,

Como era no princípio,

É hoje é para sempre,

Séculos sem fim. Amém”

A segunda parte da doxologia, “Como era no princípio, é hoje para sempre, séculos sem fim. Amém”, foi apresentada mais tarde, com certeza antes de 529 a.D., pois nesse ano o “Segundo Concilio Vaison” “ordenou o uso da segunda parte na França, do mesmo modo que já vinha sendo usada através de todo o Leste, África e Itália, dirigida contra os hereges que negavam a eternidade do Filho de Deus”. Sabe-se que o seu canto estava inteiramente estabelecido no quarto século!

Os principais pontos a serem lembrados sobre “Glória Patri”, que é também conhecido como a “Doxologia Menor”, são:

  • Data dos tempos primitivos da Igreja Cristã;
  • É, provavelmente, o hino mais antigo que temos;
  • Foi cantado por mártires no “Coliseu” e no “Circus Maximus” nos dias da supremacia romana.

Charles Meineke (1782-1850)

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